segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Luggy.

Um dia eu conheci um rapazinho. Não muito alto ele, e, sinceramente, me lembrava uma guria. Dizem que a vida tem dessas coisas, que há males que vêm pra bem, e foi assim mesmo. Achei a carteira dele na estréia do Harry Potter no cinema, e quando devolvi, ganhei um abração de quebrar costelas. Acabamos virando amigos:Trepaderas calientes um do outro, eu diria. Hernández. Tive ele desde o começo como um irmão mais novo, e me vi na obrigação de cuidar e zelar. E realmente o fiz. Ao menos tentei.
Vi ele usar um terninho e chapéuzinho, tocando no improviso comigo. Vi Dia especial, vi Sophia, vi Não mais, vi Unholy Confessions e tantas outras nas mãos de Lizard, geladas e habilidosas.
Vi a rua com ele, sob outra ótica. Sob a estética do frio, dos olhos embaçados de chuva e das narinas submersas no cheiro de café com chocolate. E Chantily. A ingenuidade histórica da praça, no som do violão e dos clássicos. Um calor.
Vi assumir, de última hora, assumir uma tremenda responsabilidade, e cumprí-la com exclência e tranquilidade de um profissional, com ética e integridade. Vi chorar e chorei, abracei e sorri, quando a recompensa veio trazida pelos gritos.
Vi chorar e amargurei, me recolhi, quando as divergências foram maiores que o passado. Momentâneamente maiores.
Passei semanas e semanas com um espaço vazio. Pensei eu estar vazio.
Senti abraçar e abracei. Senti sístole e diástole aceleradas. Senti encontrar uma carteira de novo, e agradeço muito, apesar do agnosticismo, por existir males.
Pro nosso bem,
pro meu amigo,
pro meu irmão
Luzza.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Momentâneo

Um dia eu quero acordar. O quarto escuro ainda, a cama toda bagunçada pela mania de ser espaçoso de ambos. Levanto e olho da janela do 4º andar. Chove bastante, e os carros de direção na direita passam jogando água longe. Bem tranquilo. 8h da manhã de sábado. Quero te pegar da mão e ir comprar porcarias em algum supermercado bem longe, incluindo queijo processado em pacotinhos prateados, embalado a vácuo,e vir de Black Cab, dando risada da tua imitação de zumbi que sacode a cabeça rápido. Aí comer porcarias vendo alguma coisa na TV, ou jogando baralho, ou sabe-se lá. E se quiser algo diferente, podemos ir a qualquer lugar, qualquer lugar mesmo, só pra ir. E tomar um café, enquanto tu toma um guaraná.
E viver.

dois e dois são um e dez.









*aos críticos: o tempo verbal foi invertido 4 vezes intencionalmente.

domingo, 12 de setembro de 2010

Relativo

Tava vagabundeando agora pela internet, e vi aquele negócio, que tem um comitê pra desmentir a chegada do homem na lua; Tem, inclusive, um grande departamento disso no Brasil e pá.
De qualquer forma, o comitê brasileiro participa da nota oficial de sentir-se enganado, ludibriado quanto à viagem espacial...

Mas negrões, vocês são enganados de modos diferentes durante quatro anos, e por pessoas diferentes, e de novo e de novo e de novo e não reclamam! Aliás, votam nesses filhos da puta.

Não to vendo nenhum comitê pra desmascarar os Caciques de Brasília, nem nenhuma movimentação pra isso parar, nem notas oficias sequer.

Então deixa pra lá..

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Suave será

Quem tá acompanhando, tá vendo a coisa mudar. Não é otimismo barato, é a verdade, a coisa tá mudando, a juventude tá mudando. Eu vi, com meus próprios olhos, jovens reclamarem e se imporem frente a um candidato político. Eu to vendo sumir a idiotice, a displicência e a futilidade, e to vendo as pessoas voltando a fazer MÚSICA e OUVIR música. Voltei a postar, depois de ter desistido, simplesmente porque voltei a acreditar na minha geração.

Acima o firmamento, imenso campo aberto, nas mão do arquiteto, abstrato e concreto. Trilhando o bom caminho da bem-aventurança, participante ativo da eterna mudança.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Dicionário Quântico da Língua Portuguesa.

Desde que eu conheci o Gabriel, meu HERMANO de banda e coração, nós viemos elaborando o DQLP. Sem querer, é, mas viemos. São expressões, pontos de verdadeira flexão gramatical e união do culto com o mais profundo coloquialismo.
E pra não perder o FIO DA MEADA, partiu um X-notório, X-paradoxo, ou mais atualmente um X-transcedental, porque esse meu CHUMEGO é ACIMA DA MÉDIA!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ponto Morto

Neutro é uma palavra vazia. Tanto o significado quando a sonoridade produzem uma sensação de indiferença, como se fosse um ponto cego, branco, morto.
Ser neutro é uma questão de escolha. Basta tu saber se vem da tua personalidade lutar contra as coisas ou simplesmente deixá-las acontecer sem interferência. É querer não se incomodar. Chega uma hora na tua vida que o que tu mais quer é cuidar de ti próprio, cuidar dos teus compromissos sem maiores âmbitos mutatórios. Tu quer ir pro teu serviço e fazer ele pra poder voltar em paz pra casa, tu quer ir pra tua aula sabendo que vai passar de semestre no final tranquilamente, sem correria; tu quer ver tua namorada (o) e passar bons momentos juntos. Uma vida simples talvez seja o único jeito de se obter algum tipo de paz atualmente. Não, não é ser medíocre, não é querer aceitar o que o sistema impõe, é apenas ver que tu sozinho, não muda o mundo. E mesmo que tu queira revolucionar e impor tua opinião, no papel mil pessoas vão contigo, mas na hora da verdade, ninguém.
Então eu prefiro manter minha vida sossegada, indiferente a brigas, crises e polêmicas. Aliás, muita gente deveria ser assim, mas acho que não vai rolar...

Porque ser indiferente é uma arte, e nem todo mundo é artista.

*Parabéns especial pro ensaio de ontem. Tá foda, hein gurizada.

sábado, 17 de abril de 2010

Wtml

Foi hoje, quando me bateu a nostalgia, que eu peguei pra falar dessas coisas que dão na gente na hora, que depois a gente não lembra.
A foto da direita é uma cena do clipe de 'Welcome to my life' da banda Simple Plan. Esse é provavelmente o clipe que eu mais gosto no mundo todo, porque ele é um OBELISCO na minha juventude. 'Ah, mas não é tu que critica musica EMO, Juan?' - Não, não é eu. Eu critico porcaria, essas imitações Made'n Brazil super mal feitas, sem nenhuma criatividade, que pagam pau pros gringos e não tem conteúdo nenhum. Isso não é Emo. Música emo eu curto SIM, mas a verdadeira, o início, a que tem fundamento. Musicalidade, letra, isso não falta.
Voltando ao tema do assunto, eu fico completamente nostálgico e bisonho quando eu vejo esse clipe, porque ele me remete a sei lá, meus 14 anos, quando Simple Plan estourou, e eu ainda acompanhava o cenário Rock fervorosamente. O Desrosiers vestido como um EMO DE VERDADE, naquele cenário industrial (que convenhamos, é a cara dos Estados Unidos), meio Detroit, no melhor dos horários, lá por 2005, que foi o estouro da nova onda musical mundial. Caralho, o fim de tarde daquele clipe deu o toque que faltava. Eu me lembro do Homem-Aranha 2 quando lançaram no cinema, que eu fui ver com o pai, e uma das cenas era muito parecida, e eu fiquei fascinado com aquilo por dias!
Eu lembro de andar com roupas de emo antes de virar moda em 2008, e tu era só alternativo, tu nem tava ligado nas roupas, usava porque achava legal. Não era uma tribo gay, entende? Difamaram o EMO como se fosse um bando de viados chorando por tudo, e não é assim. É mais uma atitude de tu falar sem medo das coisas que tu sente, pra pessoas que podem se identificar com aquilo, não andar se fazendo de injustiçado.
Simple Plan foi uma banda que marcou demais a minha vida, fora essa musica, com várias outras que perpetuaram épocas da adolescência. Eu lembro de usar GROW UP no celular em 2008, como desaforo às pessoas que me diziam pra crescer. Caralho, eu curti aquele 2008 com o Vini. Eu não cresci naquele tempo.
Agora eu olho pra minha adolescência e vejo que teve sim um conteúdo. Quem viveu aquele tempo sabe como era bom não ter que se preocupar com estilo ou com roupa. Simplesmente se usava o que dava vontade, e ninguém te agredia de nenhuma forma por isso. Tu podia tocar nos festivais aí, mesmo mandinho que nem eu, e os 'grandões' saíam brincando e fazendo festa, te elogiando. Hoje se tua musica for um lixo mas teu tênis for bonito, tás famoso, senão, sai daqui com 'mais essa bandinha de merda'.
A adolescência de hoje vai olhar pra trás e vai pensar o que? Que conteúdo teve, em tudo que ouviu? Porra, a música é que molda a sociedade. Vai lembra que saiu com o cartão do pai, compra tudo e se distrai? Vai lembrar que dava pra fazer CRÉU liberado? Vai lembrar que foi mais um adolescente alienado, em meio a tantos? Que não aproveitou a melhor fase da vida porque tava preocupado com nada, que hoje é tudo? Liberdade é uma só.
Tá certo que eu fiquei velho...




... BUT EVERYBODY GOING CRAZY!

domingo, 11 de abril de 2010

Pra deixar de ser lóque.

Faz uns dois anos que eu critico veemente a televisão brasileira e a sua falta de conteúdo, e o modo evasivo como eles tratam assuntos polêmicos. O que eu realmente não esperava, era ler o que eu vou postar aqui.
Passeando por um dos melhores blogs opinativos que eu já li (www.abaiacaiu.blogspot.com), acabei dando de cara com um texto puta INÉDITO pra mim, que me fez repensar sobre a personalidade de FAUSTÃO.
Abre a fole, tio Bilia:

" Domingão,esse horário é jogo duro, o cara tem que agradar pai, mãe, nona,
cachorro – tá todo mundo vendo TV no domingo de tarde. Por isso não posso
ser arrogante e querer dar uma de intelectual, tenho que ser cúmplice do
público, levar pra lá o que ele quer ver. Se fosse por mim, 90% dos artistas
que cantam no programa não iriam, não tocam na minha casa. Sabe por que
existe espingarda de dois canos? Pra matar dupla sertaneja. Agora, tem que
ter o limite entre o popular e o apelativo. Pode ver, todos os programas que
partiram pra apelação pura saíram do ar.. O próprio público abandona.’ Big
Brother ‘Eu acho uma desgraça, ruim, uma merda mesmo. O Big Brother é um
fenômeno que só faz mal pra televisão, dá a impressão de que todo mundo que
trabalha no meio vive de festa, é vagabundo. Além do mais, o programa
deveria mostrar todas as camadas sociais, fazer um confronto mesmo. Em vez
disso bota lá garotão com garotona pra ver quem vai se pegar. Olha o Alemão,
o cara é simpático e tal, mas saiu do BB e foi dançar no meu programa. O que
aconteceu? O próprio público mandou ele pra casa. Depois foi pro Fantástico
e só fez merda.’ Novelas e panelas ‘Acho novela um troço horrível, não
assisto. Aliás, se tivesse que ser pago pra ver televisão, eu queria o dobro
do que ganho. Não que eu ache novela mal feita, mas tem um problema de
ritmo: ou é muito lenta, ou muito afobada. Além do mais, hoje em dia o autor
manda mais do que o diretor, então sempre escala os mesmo atores, é uma
panela. Aí fica só aquele chiadinho carioca, um saco mesmo.’ Independência
ao
RIO GRANDE DO SUL!’
Acho que o Rio Grande do Sul tinha mesmo era que se separar do Brasil,
falando sério.O povo de lá tem um nível de educação superior, além de uma
série de outras coisas. O gaúcho tem uma qualidade que falta ao Brasil, ele
sabe se posicionar, tomar partido, tem um talento nato pra isso. No resto do
país, é todo mundo em cima do muro, o que é péssimo em todos os sentidos.

Falo como paulista e garanto: a maioria dos brasileiros tem inveja dos
gaúchos."

* Fausto Silva.


Agora chupa essa manga, josé. Calei a boca sobre a Tv. Pelo menos por enquanto.


*Valeu pelo texto, Ju!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

OldSchool

To ficando velho cara, me toquei disso desses tempos. Ou já sou velho e ainda não me caiu a ficha. Só pode ser isso, porque eu não lembro do tempo ter passado tão rápido assim. Tá certo que tem uns amigos que me chama de vovô, mas eu nunca saquei, e talvez agora eu possa usar uma bengala e um suéter com losangos sem me preocupar com comentários.
Eu odeio filosofia por motivos particulares, mas as 11 da manhã desse dia cinza e chuvoso (lê-se maravilhoso), eu parei pra refletir o que diabos aconteceu.
Começou ontem. Saí do colégio, e ao invés de pegar o costumeiro ônibus, peguei outro que também me servia e estava vazio. Fui tranquilo, até chegar na parada do IF Sul (que até hoje eu chamo de CEFET, porque NO MEU TEMPO era assim). Entrou um ex colega de escola, e meu primeiro instinto foi evantar e gritar 'FALA RAPAAAAAAAZ', mas duas coisas me impediram de realizar tal ato: a primeira é que eu me encontrava num lugar público, e não sou dado a fiascos; a segunda é que ele vinha acompanhado de dois amigos. Peraí... como assim dois amigos? Amigo dele era eu! Eu, o Menaré, o Bicudinho e o Sek! Aí eu fui me ligando, que eu já não estudava mais com ele; o Bicudinho agora é Felipe Garcia, tem namorada e tá concluindo os estudos; o Menaré é Anderson e tá bem mais sério; e o Sek é o Edicarlos Mendes, que tá em Santa Catarina trabalhando. E eu?
O segundo caso é que aqueles infelizes secretários do meu colégio, tão pedindo históricos e documentos do meu colégio antigo. Esse colégio antigo tem 80% da minha vida guardada pra si. Foi que nem uma casa pra mim por 13 anos, 13 longos e felizes (ou não) anos. Grande parte das minhas amizades eu fiz ali, meu primeiro beijo foi ali, minha primeira apresentação foi ali, eu participei de todas as gincanas e torneios e atividades, e conheci todas as pessoas, professores, funcionários... eu sei que parece saudosismo, mas não é nada disso. É que me traz muitas lembranças boas. Muitas.
Cheguei lá hoje demanhã e já estranhei não ver o Vini dar um pulo e fazer um fiasco, me gritando e xingando de longe. Ele se formou, eu não lembrava. Soldado Pinheiro agora. Ao menos a tia Manu da portaria, do alto dos seus 150 anos (desconfio) permanece lá, não tão intacta, mas fiel. Entrei, e cara, uma PIAZADA tinha tomado conta do pátio. São os novos alunos e tal. Não vi Yuri, nem Raquel, nem Amanda. Na hora me lembrei de uma peça de teatro e cheguei à conclusão que todos os atores principais do meu teatro já tinham encenado suas partes, e agora quem estava no palco eram os atores que pra mim sempre foram só coadjuvantes. Quase bati de frente com um cara da minha altura, cabeça raspada e cara de mau, que me olhou e me deu um abraço! 'E AÍ MANO', me disse. Mas não, tá errado. Quem me dizia isso era o Jonathan, um piazinho que era pouco mais alto que a minha cintura e tinha cabelos loirinhos caídos, com cara de criança. Bom, era ele. As minas que eu via antigamente, com meia rosa e mochila da Barbie, hoje são mulherões com peitão, bundão e corpinho sarado. CARALHO, COMO? DESDE QUANDO?
Voltei pra casa pensando nisso. Meu tempo passou cara, minha vida é outra. Vou parar de implicar até com Cine, não é mais pra mim.
Eu sinto saudade.

Fiquei velho, cara.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Littlest things

Foi de noventa pra cá, creio. Não dá pra ter certeza... foi tão súbito e imediato que eu ainda fico meio surpreso com coisas que deviam parecer normais.
Eu falo é do quão idiota a humanidade se tornou de uns anos pra cá. Eu nasci numa geração que tem que conviver com isso todo santo dia. As bobagens inúteis e fúteis que a gente é apregoado. Não existe mais aquele sistema de equilíbrio balanceado entre culpa, consciência e penitência. Filosofias já não podem mais ser aplicadas. Exemplo? 'Só sei que nada sei'. Legal, mas se tu disser isso pro teu chefe, ele responde: 'Pois bem, então não vai saber nada no olho da rua '. Só sei que se eu nada sei, nada comerei.
Mudaram as ideologias, entende? Ontem eu tava vendo no Fantástico, uma máquina que lê a tua mente. PUTA QUE O PARIU, nem pensar em paz a gente pode mais. E pra que isso serve mesmo? Hm...
Não pode comer carne, queijo, leite, ovos, café, gordura de tipo nenhum, açúcar, arroz e feijão porque faz mal à saúde, podendo causar diversas doenças. Tá, morri de fome. Desculpa, mas eu não nasci coelho pra comer apenas plantas. Se não comer isso, tu vira uma uva passa BRANCA e vai sofrer o raio de doenças infecto-contagiosas.
Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Mentira. Revisando: Quem com ferro fere, é denunciado na delegacia de pequenas causas e vai responder o processo em liberdade até a decisão da pena pelo juíz daqui uns 12 anos. Aí se o cara que foi ferido pelo ferro, resolver ferir o ferrador de volta, vai acabar se ferrando, porque aí ele é preso por agressão qualificada! Traduzindo: Se um bandido te quebrar, dá nada, mas se tu der um pára-te quieto no vagabundo, tás preso.
Marginalidade é outra coisa a ser observada. Segundo a Lei de Hamurabi, quem rouba deve ter a mão cortada. Qualquer coisa feita errada (com consciência) é devolvida na mesma intensidade como penalidade. Nada mais JUSTO. Não, quem disse que aqui existe justiça? Não existe, meu, por isso o Hamu foi esquecido. Os Hipócritas Direitos Humanos entraram no lugar. O cara te dá uma facada na esquina, te rouba tudo que tu tens, se droga, bate na mãe, quebra a casa, e aí quando a Polícia pega, não pode fazer nada porque ele é um 'Excluído social' e merece acompanhamento e tudo do bom e do melhor. Aí ele vai passar no máximo um ano na cadeia. Se revolta porque a cela não é boa o bastante e queima os colchões. E aí tu, cidadão que foi esfaqueado, vais pagar praquele FILHO DUMA PUTA ter um colchão novo! Que apodreça no chão gelado da cadeia até a morte. Hamurabi deve tá se revirando dentro do sarcófago!

Essa modernidade só prejudica cada vez mais o que era bem ruim.

Vamos parar de fazer coisas desnecessárias. Se o brasileiro não se alimentar bem, não trabalha.
Se filosofar, não sobrevive.

E Direitos Humanos: Aplique-se a SERES HUMANOS!

domingo, 28 de março de 2010

Ago

Recordo ainda, e nada mais importa;
Aqueles dias de uma luz tão mansa
que me deixavam, sempre, de lembrança
algum brinquedo novo à minha porta.

Mas veio um vento de desesperança,
Soprando cinzas pela noite morta,
e pendurou na galharia torta
todos meus brinquedos de criança.

Estrada afora segui, mas ai...
embora idade e senso eu aparente,
não vos iluda o velho que aqui vai...

Eu quero meus brinquedos novamente,
Sou um pobre menino... acreditai...
que envelheceu, um dia, de repente...

M.Q

quinta-feira, 25 de março de 2010

Papa (todos) Bento XVI

Desde que eu sou piazito mijado, eu fui ensinado aqui em casa pra nunca discutir três assuntos: Política, futebol e religião. Sim, os três proibidões e tal. E como se o mundo já não fosse bastante irônico, o que cai na minha frente? Outro escândalo Papal. Caralho.
Longe de mim querer julgar ou pré-conceituar uma religião. Cada um é dono de si, suas ideologias e idéias, e tem todo o direito de desfrutar do conforto emocional, mental ou financeiro que essa religião optada oferece. Sabe-se lá, né.
Mas, se tem uma coisa que me emputece, é sacanagem por parte de quem deveria ser exemplo.
Surgiu agora, nos últimos dias, um pessoal irlandês, e de outro países, fazendo campanha contra o Joseph Ratzinger. O nosso Papa com cara de nazista. Segundo o pessoal, a gente do Papa andava... abusando sexualmente de jovens. Não, tá, tranquilo, isso não é de hoje. Os bispos e santidades tão comendo mais rabo que muito magrão por aí, já faz uns quinhentos e poucos anos. Lá na Idade Média, eles estupravam as camponesas. Mas tá de boa. O que REALMENTE me surpreendeu foi saber que um componente da Santa Guarda da Santíssima Excelência, tava era querendo dar a rabiola! É, VÉIO! Isso mesmo.
Segundo a Polícia de Roma, ele procurava por homens de 33 anos (caralho, a idade que Cristo morreu, isso que é ortodoxismo), dois metros de altura, sarado, moreno, e completamente ativo.
Aí eu me pergunto: cadê a moral?
Primeiro porque o Papa ABOMINA e não aprova casamento gay. Toma, pra deixar de ser lóque!
Segundo porque luxúria é pecado (dar por dar), e porque sexo só é permitido para procriação, por isso não pode o uso de camisinha. Toma bofetada do Ratzinger de novo.

De qualquer forma, a birosca não é minha, e se o velhinho de SESSENTA E UM ANOS lá quiser dar, o PROBLEMA é dele.

Mas que não venha levantar e batina e pregar moral de cuecas!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Pero no más. Rapsódia de um fato comum.

Sábado. Acordou 6:30 da manhã e sentiu o vívido vento frio de julho fustigar impiedoso a janela do quarto. Levantou, pé pós pé no piso gelado, sentindo cortar. "-Puta merda!", pensou de imediato. Não se referia ao frio.
Vestiu-se com calma, tão ansiosamente quanto a hora matutina permitia. A calça surrada, o All Star de guerra, uma camiseta e um blusão por sob um paletó de veludo marrom. Achatou os cabelos comuns, pondo neles o já tradicional chapéu coco de feltro preto. Fez seu café: um gole amargo bebido de vontade. 7:20. Catou o Veríssimo marcado da noite anterior, que dormiu sobre seu peito arfante, fazendo companhia apenas à rosa flor murcha que há tempos já não enfeita a cabeceira.
Rumou para a praça próxima e sentou num de seus bancos. Um senhor dava comida aos pombos, as únicas viv'almas da rua naquela manhã. Aquele senhor... outrora tão dono do tempo, tão Rei de si mesmo, agora buscava refúgio do mundo com seus melhores e únicos e amigos. A vida é dura e gelada afinal, como esse inverno. Mas havia de ser diferente, pensou. Pensou...
9:30. Levantou e rumou de volta pra casa, ignorando o temporal que se formava sobre sua cabeça. Cinza. Cinzas de mais um cigarro. Mais borra de café.
Quando o temporal desceu, ele sentiu esvair-se um pouco mais da luz que já estava apagada lá dentro. Falhou, piscou e quase se foi. Ele também. Desceu as escadas, cruzou as ruas e viu a janela. Estava escura. Esperou, esperou, nada aconteceu. Voltou. Ela realmente tinha ido. Os erros, ah o cinza, a cena.

Deitou e dormiu sozinho mais uma vez, sem esperar o revés de um final.

domingo, 21 de março de 2010

Dá-lhe rapaz

Quatro assuntos:

1 - Antes de ontem o Esteban fez o tal show no São José. Foi MUITO MUITO louco, ownou muitos dos show que eu já fui, ele tocou demais, e o pessoal que tava lá era TRI pra caralho. Na foto tá o Luzza, o Autista e o Die (com uma cara tensa demais pra ser mostrada em outros canais de comunicação). Ótimo.

2 - Sugestão de banda: Canastra Suja.

3 - Quando quiserem se referir a alguém GORDO (tipo eu), usem a palavra GORDO. Gordinho, fofinho, cheinho, ou então 'como tu tá diferente' só fodem o cu do palhaço. A pessoa sabe que é gorda, caralho, fala duma vez e não enrola.

4 - Se tiver alguma dúvida sobre como ser meu amigo, pergunte. Não tolero abusinhos, passadas por cima ou traições.


Tropeçando em si mesmo, ah, nos pés e nas palavras...

segunda-feira, 15 de março de 2010

Urban Legend from Satolep.

Declarações de um preto velho mateador:
"Hay una lenda, que a muito me inspiro a contar. Não é história inventada, seu moço, é a mais pura verdade. Aconteceu lá por donde os pagos que vivi. É a história de um rapaz, um moço de corpo sarrado, cabelos e olhos negros. Llama-se, el chachino, de Elton. Cabelos e olhos estes, que causavam reboliço nas moças quando passava, ostentando sua graciosa pose de Flamingo-manco-duma-pata.
Nascido e criado pelos barrancos de nossa Coronel Pedro Osório, e lá pelos fundões da invernada do Calçadão, era um moço dos mais notáveis. Pensava-se que um fio de sua crina bem lambida pro lado, tosado pelos compadres da Blank Hair, podia causar o maior dos efeitos hipnóticos que essa junta de campo já viu, amolecendo o coração de las chinas, que se intitulavam Paga-paus, por ele mesmo.
Reza a lenda, que Elton não tinha canelas. Nasceu com suas calças, e com suas calças morreria, coladas ao corpo. A única pessoa que o viu sem suas calças, hoje já não pode nos contar mais nada, devido ao ataque do coração imediato.
El paysanito sabia persuadir. Bastava um 'AH, VÉIA', e los 20 mangos de los ingressos eram depositados em sua mão.
Hoje, não se tem notícias dele. Decerto, o garoto prodígio Pelotense deve ter fugido com algum desconhecido para o show de um tal compadre Esteban. E foi com o ingresso e o SD deste negro véio. Mas isso são outras histórias...'

sexta-feira, 12 de março de 2010

Princípios, valores, Narcisismo e chá de banco.

Olha pra esse cachorrinho. Bonitinho ele, né? Inofensivo, né? Sabia que se esse cachorrinho fosse de verdade, ele podia te arrancar um pedaço da perna? Pois é. Mas ele não faria isso por nada, de modo algum. Só se tu mexesse com ele, fosse inticar com o bicho.
Diferentemente desse humilde e querido cachorrinho de papel, nós não somos assim tão inocentes, puritanos, queridos e de olhinhos amendoados. Na verdade, até somos, mas só quando é conveniente.
Pra que mentir? Enganar, passar pra trás, sacanear, chutar, surrupiar, larapiar... será que é genético? Porque desde mil e lá vai pedrada ANTES DE CRISTO, isso já rolava à soga, numa boa. Sempre rolou. Fulano engana Ciclano, que mente pro Biltrano, pra levar uma vantagem em cima do único pobre coitado que não tá LIGADO no esquema, que geralmente é alguém que tem algum PRINCÍPIO.
Ah, o princípio, o valor. Dolorido falar disso. Analisa, meu querido, quantas mentiras tu contou pra estar onde tu estás. Tens teu perfil bonitão lá, gatão, falando umas coisas legais e altamente ideológicas, valorizando família, amigos, amando todo mundo que entrar nesse teu CÍRCULO BRANDO de amizades seletas altamente generalizadas. Tu chegas a ficar PUTO quando alguém te aborrece por tu ter princípios ou moral. Essa gente não tem mais hoje em dia. Se tu, guria bonita, der o rabo pra trezentos, tu é uma puta, uma vadia. Mas se tu não der pra ninguém, tu é uma noob. Tu aí, magrão: se tu não comer nenhuma, tu és o gurizinho viadinho, mas se tu comer várias, tu te queima por ser galinha. Tão fazendo das tripas um coração pra se encaixar nas exigências do círculo de amizades.
Enquanto isso, o que tu tá cagando e andando, são as únicas coisas pela qual vale a pena morrer. Tua honra, teus princípios, teu amor.
Perdeste teu amor por si próprio no mesmo momento em que fostes manufaturado.

Agora chupa essa manga sozinho, José.

terça-feira, 9 de março de 2010

Momento Gump

Quando é pra alguma coisa errada acontecer, não adianta lutar contra. Mas quando TUDO dá ertrado, é uma PUTA SACANGEN! E é num dia assim que eu resolvi, finalmente, desabafar.
Eu devia ter notado os sinais claros que diziam pra eu ficar na minha cama. Pisar na cola do gato com o pé esquerdo quando se está levantando é CLARAMENTE um mau agouro. Mas eu, fodão MASTER, não dei bola. Bem feito.
Minha manhã transcorreu tranquila, e eu achei que realmente era paranóia minha. Mas quando deu 12:00, a coisa desandou.
Eu precisava urgentemente gravar 7 CD's, e meu querido PC, FILHO DUMA PUTA, decidiu que não ia gravar. Não queria e pronto. Vou fazer o que? Pedir pra patroa, claro. Pelo menos o PC dela é mais gente boa que o meu.
Como tinha que sair, tomei um banho e me enfiei rapidamente na primeira roupa que apareceu. Saí em cima do laço e, só depois de ter andado uns 50m abaixo de risinhos e olhares estranhos, percebi o RASGO na bunda da minha bermuda. Voltei correndo, me troquei, e corri de volta pra parada de ônibus. Não deu tempo, perdi o fulano. Agarrei o celular pronto pra ligar pra moto-taxi. Sem bateria. Descobri que o único número de moto que eu sabia de cabeça, não atendia a cobrar, de um orelhão. Quase chorei. Nisso, um ônibus milagroso passou. ME ATIREI na frente e ele parou, fritando pneu. Tinha uma BUCHONA BIGODUDA de uns TREZENTOS quilos com uma criança xexelenta querendo se entrar na minha frente, desesperada. Dei umas biaba na gorda e me entrei. Cheguei finalmente ao meu destino, embora com 25 minutos de atraso.
Já na companhia da patroa, resolvi procurar a Junta Militar. Sem mentira, a gente andou quase UMA HORA pelas partes mais remotas da cidade, até achar. Cara, esse troço faz juz à denominação 'militar', porque eu nunca vi nada tão ESTRATÉGICAMENTE escondido! Subimos três lances de escada, até saber que as fichas tinham acabado. Puta que o pariu!
Surtando, voltei pra casa e depois fui pra aula, onde descobri que a super-loira-cadela-do-funk que senta do meu lado, se chama ALFREDO.

É... sério!

sábado, 6 de março de 2010

Seleção.

Que eu me lembre, eu não tenho um certificado, um contrato ou uma apólice presos em mim, que garantam a exclusividade de uma amizade, a necessidade de se cumprir uma social ou de ser compreensivo.
Eu vim aqui com a Ju, nós escrevemos absurdos de realidade sobre amizade, mandei pros meus grandes AMIGOS e parece que não adiantou de PORRA nenhuma.
Eu falei pra cada um dos meus AMIGOS o quanto eles eram importantes, e recebi elogios e "idem's" em troca. Tudo a mais pura e desavergonhada MENTIRA.
Puta que o pariu. Eu realmente sabia que as coisas são assim, mas não sabia que era a tal ponto. Que tristeza. E não foi um nem dois. Foi três, num mesmo dia.
Pra que eu coloquei essa foto? Pra me lembrar de amigos que realmente nunca me abandonaram, não cobraram um EU que não existe, nem fingiram ser o que não eram. Vocês dois sabem quem são. Eu usei essa foto muitas vezes antes.
Eu sei quem tá comigo, e sei quem mentiu, quem mentirá e quem fingirá que não é pra si.

A realidade é assim. E sem açúcar.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Dinheiro Paralelo

Pra ser BEM honesto, o que me chamou a atenção foi a minha pasta de 'Arquivos recebidos'. Tava passando por lá, vendo se tinha algo de bom pra se ouvir, que eu havia esquecido empoeirado num canto, que as pessoas me mandam. E velho, tu não tens noção da QUANTIA ANORMAL de projetos paralelos de artistas que tem lá.
As pessoas criticam esses artistas por fazerem esses projetos, tendo em mente que se ele toca numa banda, ele tem que tocar NAQUELA BANDA e gostar DAQUELA música. Teve um idiota que me falou certa vez, que tinha certeza que os magrão só escutavam o próprio CD o dia inteiro. Pode?
Meu, a coisa não é assim. A música hoje (e não falo só em Brasil!) tá tão COMERCIAL, tão dirigida a público-alvo, que os caras tão tocando o que dá dinheiro pra eles, só e unicamente! Por muitas vezes, nem curtem aquele tipo de som, mas tão ali, com as mesmas notas batidas, pra agradar. E qual a saída deles? Projeto paralelo. Bingo.
E é aí que mora o perigo. Tem MUITO artista bom em projeto, tipo Esteban, Valentin, Beeshop, entre tantos. É onde eles podem inovar, não ficar presos a um só conceito musical, podem tocar o que estão sentindo, mesmo que seja fase. Vocês não sabem como é triste tu querer mudar e não poder. Só que, como tem MUITO musico BOM enjoando desse comércio chamado Banda Atual, esse 'refúgio' tá superlotando. E superlotando também de artistinha medíocre que quer fazer uma média. E a atenção de público tá virando pra esse lado.
E, não demora muito, os projetos paralelos vão ser a mais nova moda. TEMO fudido!


Quero ver quando vão começar a tarceirizar a música.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Maybe.

Mudando o rumo da coisa aqui por alguns instante, e pela primeira vez fazendo desse espaço, algo útil, quero tratar especificamente do Diabo. Personificado.
Mas não, esse não tem guampinhas, rabinho triangular, não segura um tridente, não possui a Emily Rose (ou seja lá como é), nem a Regan, nem o Dan e nem fica do lado da gente dando maus conselhos. Ou bons.
Anyway, O Diabo veste Prada (The Devil wears Prada) foi, originalmente, um best-seller lançado em 2003 pela americana Lauren Weisberger. Ela diz que é só uma obra de ficção, mas dá pra ver tranquilamente que é praticamente um relato da vida dela, desde a infância no interior até o momento como assistente da Anna Wintour, editora chefe da VOGUE, uma das mulheres mais poderosas do mundo, e certamente a mais esquálida, feia e chique.
De qualquer maneira, o livro foi um BAITA sucessão e acabou virando um filme em 2006, com uma atuação majestosa da Meryl Streep no papel de Miranda Priestly (CÓPIA ficcional da Anna), e uma protagonização FODA da Anne Hathaway (e olha que eu não dava nada por ela!).
Para todos os fins, AMBOS são bons.
E como eu sei que, se tu leu até aqui, quer dizer que tu é MUITO paciente, vou, bondosamente, disponibilizar o E-BOOK do troço pra download. Não leva mais de 10, 15 minutos na discada, COM CERTEZA!


Deixando claro que esse é o link pra Donwload do livro, o filme eu disponibilizo DESPUÉS.

Mas pra não dizerem que eu sou ruim, vou deixar a trilha sonora aqui. ótima, também.





That's all, folks!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Be friend.


Amigo. Não é amizade, que eu quero dizer. É ser amigo. Ser amigo é artístico, é lindo, é quente. Ser amigo é não esperar compensações por atos. É não citar os acertos, não é puxar o saco, não é dizer meia dúzia de palavrinhas bonitas e tirar algumas fotos. Amigo não se compra, não se mede intensidade, não se procura. Amigo de verdade vem como uma lufada de vento que te depenteia e muda o rumo do teu dia. Amigo é atemporal, e não define cor, sexo, ou jeito. Ser amigo é simplesmente diferente de tudo. Teu amigo é a unica pessoa que vai te criticar quando todo mundo te elogia. Tu ser amigo não é tu achar tudo fofinho. Ser amigo é ficar depois da ida. Não é, Ju?

Ser amigo é ficar depois da ida e nunca querer voltar. É citar duas frases de conforto que pra ti não fazem sentido algum, e que na vida do outro é de extrema importância. É colocar uma pedra do sapato da elegância e desfilar sorrindo, de mãos dadas sem pensar nos outros. Ser amigo é mais que um abraço e um 'te amo'. É conversa, confissões, sinceridade + abraços e 'eu te amo'. Não é Juan?

Com certeza! Ser amigo é acolher quando todos rejeitam. É lembrar do que foi esquecido, apostar o caminho cedo em caso de dúvida. E, se acaso não souber o caminho certo, passar o braço na volta e ir junto em direção à cagada! Porque um amigo não é quem abre teus presentes contigo, mas é quem vai te ajudar a cavar uma fossa, quando toda tua volta tiver vazia, Teu amigo não vai fazer alarde pra te receber, porque tu sabes que no teu amigo de verdade, tu tens abrigo no leito do amor em qualquer ocasião. Teu amigo não precisa te divertir, nem ser teu palhaço, pra fazer tu te sentir bem. Amigos são amigo, né?

Sem dúvida ! É tentar e não ter vergonha de errar. É perceber o erro e tentar reparar.É um olhar que diz 'vou te levar pro resto da vida'. Amizade vai alem de qualquer ida e vinda, vai além de qualquer palavra que possamos escrever. É rir juntos de cada briga banal que tivemos e brigar novamente pra saber quem foi o primeiro que disse 'não quero te ver nunca mais'. E rir denovo.
Amigos não são números, que podem ser contados por qualquer um. São aqueles que tu lembra todos os dias, que antes de dormir tu recorda um momento, aquele que te faz pensar sobre qualquer outro significado que a vida tem e que te passou despercebido. Não é, Juan ?

Perfeitamente! O teu amigo não vai NUNCA te mostrar coisas pra te deixar pra baixo, pra te fazer inveja, nem pra se sentir melhor que tu. Teu amigo te ama, e quer compartilhar contigo o que tem de bom na vida dele. Teu amigo não quer que tu te passes por idiota, e vai ser o primeiro a te defender, numa pendenga. Ser amigo não é querer mostrar pro mundo o quanto inseparáveis vocês são, porque só ele sabe que vai te carregar como um pedaço de alma, pra onde ele for. Ser amigo é ser bom, compreensivo. É ser uma segunda mãe, ou um segundo pai. Finaliza pra mim Ju?

Finalizando, o verdadeiro amigo é impossível ser confundido. Vai de um tom de voz na conversa ao gesto e o olhar da despedida.
O verdadeiro amigo, é o verdadeiro amor. É a ansiedade de saber uma notícia, é dar um grito histérico e um tapa nas costas do teu amigo porque ele passou de fase em um jogo qualquer.
É ganhar e perder juntos, discutir opiniões adversas pra chegar no fim e perceber que tudo se encaixa.

Como em um texto.
Como sempre acontece na vida.


Ser amigo é não ter medo de confiar, né Juan?
É Ju. Ser amigo é viver duas vezes.





Feitoria, parceiro?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Moda Inversa


Talvez esse seja um assunto fora do normal por aqui, à primeira vista. Mas, depois do primeiro choque, há de se ver que eu volto a bater na mesma tecla. A maldita moda! Mas antes que tu feches a guia e ignore a postagem, eu quero salientar que hoje essa moda vai ser abordada de uma maneira... diferente. Pelo lado 'fashion' da coisa. Sim, eu sei que é estranho, e possivelmente seja motivo pra piada, mas eu venho ponderando, e foda-se.
Além, é claro, da PÉSSIMA qualidade supostamente musical desta MERDA, há também o fato da moda.
Eu venho vendo pessoas que se dizem pensantes, copiando o modo de vestir e pentear dessa gente. Calças coloridas tão justas que furam o reto do indivíduo, camisetas mamãe-me-comeram aparecendo o umbigo, tênis que parecem ter caído de um obra, onde recém terminaram de pintar, o OMNETRIX do Ben 10, cabelos sebosos puxados pra baixo, amarelos, verdes e sabe-se lá que mais.
Aí eu me pergunto: QUE PORRA DE MODA É ESSA?
Que eu saiba, a moda é uma tendência mundial definida TRABALHOSAMENTE por pessoas extremamente frígidas e competentes. A coleção de julho da Vogue mostrava cores claras, tons neutros, e a intersecção entre o antigo e contemporâneo. Mas só o que eu vi, era uns arco íris ambulantes, usando óculos de camelô e cadarços encardidos.
Se toca velho, isso é o cúmulo do ridículo, vai dar uma estudada. Vai TOMAR BANHO COM A SIMONE, mas larga mão de ser besta!


Ah, se a Anna Wintour pega vocês...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

MEU...

HOJE TÁ FRIO!
eu to de calça, tomando café, e na rua tá FRIO!
São Pedro Ouviu minhas preces.

que dia bem bom. em todos os sentidos.





*bom humor

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Vila

Morar em vila é uma arte. Pode parecer tenso eu dizer isso, mas é verdade. Engana-se redondamente quem pensa que pra tu ter uma cabeça mais virada pro lado clássico das coisas, tu tem que ter uma criação de leite com pêra e Ovomaltine. Mentira.
Eu nasci, fui criado, e moro em vila. A mesma vila desde sempre. E é uma vila das legítimas. A duas casas da minha, tem uma casa cheia de fofoqueiros, e colado na minha casa, tem um buteco. Do outro lado tem uma mecânica e outro buteco. Eu tenho uma parente morando perto, a rua é INFESTADA de cachorros, e eventualmente, aparecem alguns bêbados; discretos, porque são respeitosos e não incomodam ninguém.
Mas ainda assim é uma vila. Se faltar luz, o primeiro lugar que cai, é aqui. A iluminação dos postes é sim, por muitas vezes, precária, e rezar pra não chover e alagar tudo faz parte da criação desde bebezinho. Não tô sendo dramático, é a real, e sei que tem gente que se identifica com isso. A rua é esburacada e mal sinalizada. Mesmo assim, eu não trocaria isso, atualmente, pra morar no centro. Talvez sejam os laços afetivos, ou quem sabe eu acostumei com os pontos negativos, e eles não são assim tão mais negativos. Talvez... porque, sabe velho, por mais que tudo isso aconteça por aqui...


nunca nenhuma casa foi assaltada.

São princípios. Só princípios.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

no meio de uma guerra civil


Depois de so much time parado, encostado, retorno eu ao meu humilde cafofo/refúgio Londrino em meio ao sufoco da umidade calorenta de Pelotas.
Como se já não fosse bastante ruim ter que morar nessa infeliz terra chamada Brasil, ainda tem o agravante de estarmos em fevereiro, o ápice do calor tropical. E tem gente que gosta, o que é pior!
Isnpirado pelo movimento Love Winter recém incorporado ao meu crânio pelas ondas geladas da coleguinha Marciele Colvar, estendo aqui minha indignação para com essa BESTIALIDADE que é o tal do verão. Tchê, eu não consigo entender como é que uma pessoa em plena sã consciência consegue aguentar isso. Calor, suor, gente grudando, som alto, barulheira, chinelagem, vulgaridade, putaria e... C A R N A V A L.
O próprio nome, advindo do latim Carnivale, ou Festa da carne, deixa bem claro as intenções nada bíblicas dessa festa. Não que eu aprove coisas bíblicas, LÓGICO que eu amo uma safadeza, e de santo eu não tenho nem o nome. Mas precisa fazer isso no meio de uma avenida, se roçando em mais cem corpos? Não, não, não vejo nada de ideal nisso.
Acho, que assim como a história da escada (leitores old entenderiam), o carnaval nada mais é que o pretexto pra tudo que há de ruim. E convenhamos, a pessoa que participa não se dá o mínimo respeito. Enfiar um fio dental até o útero e sair se sacolejando pelada cheia de purpurina não é exatamente um movimento cultural. E quando nós, Winter Lover's, reclamamos, somos linxados com os mais altos padrões argumentativos, do tipo: 'cala a boka, seun fdp, vuc nun sabi o q tah falano, veraum eh sol calor e festinhahs, curti mt isso aew mano'. Não é brincadeira.
Sou a favor de uma guerra civil urgente. Me satisfaria imensamente de evacuar o Brasil dessa gente ignorante, tomar o primeiro avião e ir Londres, mas não sem antes largar a Marciele de pára-quedas em Berlim.
Sou a favor de sumir daqui enquanto a colormusic e o calor infernal ainda são secundários na minha mente.
Sou a favor de uma vida de verdade.

Beijos pra Buba, que transpira sinceridade.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Dica


Eu sei que gostos variam, e eu sei que tem uns muito estranhos. Eu sei também que os meus são decididamente bizarros ou incompatíveis com a minha personalidade (se é que eu posso chamar assim). Mas eu não entendo porque as pessoas não gostam de Havana. Aquilo lá é lindo, velho. Claro, não se compara a minha Londres, mas é realmente encantador. Old Havana, eu me refiro.
Tirem um dia, acendam um incenso, deixe Chan Chan tocar (http://www.youtube.com/watch?v=P2dFLlaEaIU) e relaxe. Ou leia; ler é sempre uma bela pedida.

Dia 24 eu to de aniversário. Grande merda.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Espada nua

Vem cá, me dá tua mão
O teu desejo é sempre o meu desejo;
Vem, me exorcisa, dá-me tua boca
E rosa louca vem me dar um beijo,
E um raio de sol nos teus cabelos
Como um brilhante que partindo a luz explode em sete cores,
revelando então os sete mil amores
que eu guardei somente pra te dar...

Linda ♥