quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Momentâneo

Um dia eu quero acordar. O quarto escuro ainda, a cama toda bagunçada pela mania de ser espaçoso de ambos. Levanto e olho da janela do 4º andar. Chove bastante, e os carros de direção na direita passam jogando água longe. Bem tranquilo. 8h da manhã de sábado. Quero te pegar da mão e ir comprar porcarias em algum supermercado bem longe, incluindo queijo processado em pacotinhos prateados, embalado a vácuo,e vir de Black Cab, dando risada da tua imitação de zumbi que sacode a cabeça rápido. Aí comer porcarias vendo alguma coisa na TV, ou jogando baralho, ou sabe-se lá. E se quiser algo diferente, podemos ir a qualquer lugar, qualquer lugar mesmo, só pra ir. E tomar um café, enquanto tu toma um guaraná.
E viver.

dois e dois são um e dez.









*aos críticos: o tempo verbal foi invertido 4 vezes intencionalmente.

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